A nossa vida e o convívio que temos com as pessoas é algo muito limitado, por mais que tenhamos muitos amigos e que sejamos um ímã atrativo na sociedade, em algum momento do dia estaremos completamente sozinhos, isso ocorre simplesmente porque desde o momento em que nascemos e até o dia da nossa morte o único e verdadeiro bem que possuímos de maneira indelegável é o nosso pensamento.
Somos o que pensamos, como diz Hegel: Somos o que compreedemos ser.
Se somos o que pensamos temos pois que exercitar a nossa mente, moldá-la de forma a nos beneficiar.O maior erro humano é a sua despreocupação com aquilo que não se enxerga, pois é exatamente a energia invisível da mente do homem que influenciará a sua vida inteira.
O que é o homem senão um turbilhão de pensamentos constantes...nós não somos o carro que temos na garagem, muito menos a marca de sapato que calçamos, somos energia e como toda energia é instável precisamos saber manipulá -la.
Voltando ao assunto inicial a respeito da essência solitária do homem, eu não estou dizendo que nós não precisamos do próximo,pelo contrário, viver em sociedade é algo da nossa natureza. A questão é que cada pessoa é única e tem seus conflitos nos quais só ela entende, por mais que precisemos do outro, no final de tudo é de nós mesmos que precisamos, do nosso próprio apoio.
A sociedade é formada por uma arquipélago, cada homem é uma ilha instransponível, por mais que nos comuniquemos continuamos presos a ela.
A partir do momento em que o homem perceber que a sua felicidade depende apenas de si ele vai começar a saber usar as suas energias para a coisa certa.
Por-isso não perca tempo gastando suas energias com pessoas desagradáveis e pessimistas, não perca tempo com os que nada lhe trazem de bom, porque no final da história todos estarão sozinhos, presos aos própios pensamentos.
É como diz uma querida ex-professora(Flaviane Barros): "Cada um sabe as dores e as delícias de ser o que é". Ela tem razão, somos ilhas, seres presos ao próprio corpo e que se libertam com a morte.