quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

As dores e as delícias da solidão humana

A nossa vida e o convívio que temos com as pessoas é algo muito limitado, por mais que tenhamos muitos amigos e que sejamos um ímã atrativo na sociedade, em algum momento do dia estaremos completamente sozinhos, isso ocorre simplesmente porque desde o momento em que nascemos e até o dia da nossa morte o único e verdadeiro bem que possuímos de maneira indelegável é o nosso pensamento.
Somos o que pensamos, como diz Hegel: Somos o que compreedemos ser.
Se somos o que pensamos temos pois que exercitar a nossa mente, moldá-la de forma a nos beneficiar.O maior erro humano é a sua despreocupação com aquilo que não se enxerga, pois é exatamente a energia invisível da mente do homem que influenciará a sua vida inteira.
O que é o homem senão um turbilhão de pensamentos constantes...nós não somos o carro que temos na garagem, muito menos a marca de sapato que calçamos, somos energia e como toda energia é instável precisamos saber manipulá -la.
Voltando ao assunto inicial a respeito da essência solitária do homem, eu não estou dizendo que nós não precisamos do próximo,pelo contrário, viver em sociedade é algo da nossa natureza. A questão é que cada pessoa é única e tem seus conflitos nos quais só ela entende, por mais que precisemos do outro, no final de tudo é de nós mesmos que precisamos, do nosso próprio apoio.
A sociedade é formada por uma arquipélago, cada homem é uma ilha instransponível, por mais que nos comuniquemos continuamos presos a ela.
A partir do momento em que o homem perceber que a sua felicidade depende apenas de si ele vai começar a saber usar as suas energias para a coisa certa.
Por-isso não perca tempo gastando suas energias com pessoas desagradáveis e pessimistas, não perca tempo com os que nada lhe trazem de bom, porque no final da história todos estarão sozinhos, presos aos própios pensamentos.
É como diz uma querida ex-professora(Flaviane Barros): "Cada um sabe as dores e as delícias de ser o que é". Ela tem razão, somos ilhas, seres presos ao próprio corpo e que se libertam com a morte.

2 comentários:

  1. Precisamos primeiro explorar nossa própria ilha.
    A partir do momento que nos conhecermos melhor, poderemos então construir uma ponte, para nos comunicar com os outros... em suas ilhas.
    Afinal, um arquipélago só pode ser formado quando se unem várias ilhas.

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