sábado, 17 de julho de 2010

PAZiência

Coração fechado
Batimento quase parado, em busca do que não se pode achar.
É difícil achar algo que não procuramos.

Coração aberto
Um princípio certo, oportunidade de viver.
Batimento ritmado, em busca do que se quer conhecer.
É fácil achar algo cuja essência já circula nas veias.

O que você procura?
Amor, segurança, paz?
O que é a amor?
O que a segurança?
O que é paz?
PAZ...
Paz!
A mais procurada...

Sua essência não circula nas veias, não está dissolvida nos mares, nem evaporada nos ares.
A paz não tem essência.
Ela se mantém inteira, refrescante, sólida...
Esperando que o homem a alcance.
Poucos a acham.
Uns acham porque a procuram, sábios.
Outros a acham por acaso, sortudos.
Há quem encontra a paz no sofrimento, metamofóricos.
Mas bonito mesmo é achá-la na humilhação.
Onde está a paz?
A longíqua.
A mimetista.
Não adianta tentar vê-la, a paz é inacessícel aos nossos olhos que são limitados e terrenos.
A paz soube se camuflar muito bem...
Paz, esperta...
Uma vez achada sempre amada.
A paz não está no silêncio, nem no canto sos pássaros.
Ela está dentro de nós!
Quando sentimos paz ao ouvir uma queda d'água, essa sensação é nada mais do que a projeção do que sentimos.
A forma como percebemos o exterior depende da forma como pensamos e absorvemos o mundo.
A paz está dentro de nós.
Agora, se você nunca pensou em conhecer a si mesmo.
Paziência...

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